[crítica] Venom 3: A Última Rodada
- Carlos Vilaça
- 24 de out. de 2024
- 2 min de leitura

O filme Venom 3: A Última Rodada tem dividido opiniões, mas recebeu elogios por ser uma experiência divertida, com uma mistura de ação insana e momentos de comédia. O longa, que encerra a trilogia de Venom, destaca-se por ser o mais "cinematográfico" da série, com um enredo mais substancial e emocional que os anteriores. A dinâmica entre Eddie Brock e Venom está no auge, e as apostas são altas, resultando em um ato final descrito como "louco" e empolgante.
Apesar de suas qualidades, o filme não está isento de críticas. Ele apresenta problemas de enredo e cenas exageradas. Alguns personagens, que deveriam ter papéis centrais, recebem introduções fracas e são pouco desenvolvidos, como é o caso da Dra. Payne (Juno Temple), do coronel Rex Strickland (Chiwetel Ejiofor) e do antagonista Knull, interpretado por Andy Serkis. Embora Knull seja um personagem instigante, seu tempo de tela é limitado. Dessa forma, Venom 3 acaba se tornando um típico filme de guilty pleasure — uma diversão descompromissada, ideal para se desligar do realismo e curtir a ação desenfreada. As comparações com road movies, como Thelma & Louise, trazem um toque inesperado, com momentos excêntricos, como karaokê no carro e até resgates de cães, surpreendendo o público com doses de humor e emoção.
A direção de Kelly Marcel, em sua estreia como diretora, também foi bem recebida, com elogios por equilibrar o coração da história com sequências de ação intensas. O vilão Knull, "Deus dos Simbiontes", adiciona uma ameaça palpável e intensifica o drama, prometendo um encerramento épico para a saga de Eddie e Venom, que, a propósito, já está na hora de ser concluída.
Crítica: Carlos Vilaça
NOTA: 3.8/5
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