[crítica] um filme minecraft
- Carlos Vilaça
- 2 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de abr.

O filme "Minecraft" é uma tentativa ambiciosa de adaptar para o cinema um dos jogos mais populares de todos os tempos. Dirigido por Jared Hess e estrelado por Jack Black e Jason Momoa, o longa tenta capturar a essência criativa do jogo, e nessa caminhada encontra algumas dificuldades ao transformar essa experiência interativa em uma narrativa coesa.
A trama acompanha um grupo de desajustados que, inesperadamente, são transportados para o mundo de Minecraft. Lá, eles precisam unir forças com Steve (Jack Black) para impedir a vilã Malgosha de destruir o Overworld. A história tenta equilibrar humor, aventura e referências ao jogo, mas acaba se tornando episódica e previsível.
O ponto alto do filme está no elenco. Jack Black entrega uma interpretação divertida e cheia de energia, enquanto Jason Momoa surpreende com seu carisma. Jennifer Coolidge também adiciona momentos de humor que ajudam a manter o ritmo da história. No entanto, o roteiro simplista e os diálogos expositivos limitam o impacto emocional do filme.
Visualmente, a produção acerta ao respeitar a estética pixelada característica do jogo, criando um universo que parece fiel ao material original. No entanto, essa escolha visual pode não agradar a todos, tornando a experiência menos envolvente para quem não está familiarizado com o jogo.
A recepção crítica tem sido mista. Enquanto alguns elogiam a fidelidade ao jogo e a atuação do elenco, outros criticam a falta de profundidade do roteiro e a dificuldade em transformar um jogo sem enredo fixo em um filme cativante. No Rotten Tomatoes, a aprovação ficou em torno de 55%, refletindo essa divisão de opiniões.
Em resumo, "Minecraft" entrega momentos de entretenimento e nostalgia para os fãs do jogo, mas falha em oferecer uma narrativa que vá além do básico. O filme pode divertir o público infantil e aqueles que já amam o universo do jogo, mas dificilmente se tornará uma referência entre adaptações de videogames para o cinema.
Crítica: Carlos Vilaça
NOTA: 3.0/5
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