top of page
Buscar

[CRÍTICA] Thunderbolts*

  • Foto do escritor: Carlos Vilaça
    Carlos Vilaça
  • 30 de abr.
  • 2 min de leitura


Imagem: Divulgação Disney
Imagem: Divulgação Disney

Em Thunderbolts, a Marvel aposta em uma fórmula diferente: menos brilho, mais sombras. O filme reúne personagens marginalizados do MCU, Yelena Belova (Florence Pugh), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Guardião Vermelho (David Harbour), John Walker (Wyatt Russell), Fantasma (Hannah John-Kamen) e Treinadora (Olga Kurylenko), sob a liderança enigmática de Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), para formar um time improvável, marcado por traumas e segundas chances.


Florence Pugh brilha mais uma vez com sua Yelena: sarcástica, ferida e extremamente carismática. Sebastian Stan entrega uma atuação contida e introspectiva, dando profundidade ao eterno conflito interno de Bucky Barnes ( que agora também enfrenta questões políticas por ser o mais novo deputado do Congresso Americano), David Harbour, por sua vez, injeta humor na medida certa, tornando seu Guardião Vermelho um alívio cômico eficaz sem cair na caricatura.


Wyatt Russell surpreende ao explorar a complexidade de um John Walker ainda em busca de redenção, enquanto Hannah John-Kamen traz um ar de fragilidade e fúria reprimida à Fantasma, ampliando as camadas da personagem. Já Olga Kurylenko, mesmo com menos tempo em cena, aproveita bem cada momento como a silenciosa e letal Treinadora. Julia Louis-Dreyfus se diverte com sua Valentina: manipuladora, irônica e imprevisível, um sopro de caos que dá sabor político ao enredo.


Ainda que o foco nos conflitos internos seja um acerto, Thunderbolts* tropeça ao seguir a mesma estrutura narrativa que a Marvel vem utilizando há anos: origem, crise, redenção e uma batalha final previsível. A fórmula, já conhecida do público, enfraquece o impacto de reviravoltas e compromete parte da tensão dramática.


Thunderbolts não reinventa a roda, mas entrega uma proposta ousada dentro do universo Marvel. Ao abraçar as falhas de seus protagonistas, mostra que até os piores podem encontrar propósito, mesmo que em meio ao caos.

CRÍTICA: Carlos Vilaça

NOTA: 4.3/5

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
[ CRÍTICA] lilo & Stitch

O remake live-action de Lilo & Stitch, é mais do que uma simples adaptação de uma animação querida, é um exercício delicado de equilíbrio...

 
 
 

Commentaires


JÁ EM NOSSO CANAL

© 2023 por Encontro Geek . Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Facebook
  • Twitter B&W
  • Instagram
bottom of page