[Crítica] Robô Selvagem
- Carlos Vilaça
- 16 de set. de 2024
- 2 min de leitura

Robô Selvagem é uma animação da DreamWorks que nos convida a uma jornada emocionante sobre identidade, amizade e a busca por um lugar no mundo. A história, baseada no livro de Peter Brown, acompanha Roz (Elina de Souza), uma robô que acorda em uma ilha deserta e precisa aprender a sobreviver em meio à natureza selvagem e de seu mais novo amigo e raposa Astuto ( Rodrigo Lombardi). A animação é um show à parte, com paisagens exuberantes e personagens carismáticos. A direção de arte captura a beleza da natureza e contrasta com a frieza da robótica de Roz, criando um visual marcante.
O filme aborda temas profundos como a identidade, o preconceito e a importância das relações interpessoais de forma delicada e acessível, tornando-o interessante tanto para crianças quanto para adultos. Inclusive o conceito forte de paternidade, de cumplicidade e tolerância aos costumes de cada povo.
A relação entre Roz e o filhote de ganso Bico Fino (Gabriel Leone) é um dos pontos altos do filme. A jornada dela como figura materna e a amizade que se desenvolve entre os dois personagens são emocionantes e inspiradoras. A trama segue uma fórmula já conhecida, com alguns momentos previsíveis. Apesar disso, a execução é tão bem feita que não compromete a experiência como um todo. Em sua mensagem central da animação, embora positiva, pode parecer um pouco simplista para alguns espectadores.
Robô Selvagem é uma animação emocionante e visualmente deslumbrante que diverte e emociona. A história sobre a busca por identidade e a importância da amizade é universal e ressoa com o público de todas as idades. Embora a trama seja um pouco previsível, a beleza da animação e a força dos personagens compensam. É um filme que merece ser visto e apreciado por toda a família, podendo ser considerado um dos melhores filmes de animação do ano.
Crítica: Carlos Vilaça NOTA: 4,8/5
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